Ministério confirma acordo para fabricar medicamentos contra câncer e artrite no Brasil.
O Ministério da Saúde divulgou hoje quinta-feira (07/11) um acordo com dois laboratórios privados para a produção de seis medicamentos – Rituximabe, Bevacizumabe, Cetuximabe, Trastuzumabe (para vários tipos de câncer), Etanercepte e Infliximabe (para tratamento de artrite).
Esses medicamentos são os primeiros de um grupo de 14 remédios para tratamento oncológico e de doenças degenerativas que o governo pretende passar a fabricar.
O acordo, chamado de Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), foi feito com o laboratório multinacional Merck e com o brasileiro Bionovis.
Através do acordo, o Bionovis receberá da Merck a tecnologia necessária para a fabricação dos medicamentos e a repassará a institutos públicos (Fundação Oswaldo Cruz e Instituto Vital Brasil). Durante o período do acordo (que irá durar cinco anos), o governo garante a compra dos medicamentos dos laboratórios privados.
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atualmente, esses medicamentos – distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – são importados de outros paises. Padilha afirmou que somente um deles poderá custar de R$ 10 mil a R$ 20 mil por mês.
Padilha falou que o Brasil vai continuar a importar os medicamentos nos próximos anos até começar a fabricação própria, o que, de acordo com ele, resultará em redução dos custos estimada em US$ 500 milhões ao ano.
“Em 2014, o medicamento já passa a ser registrado aqui no Brasil. O registro passa a ser do laboratório público em parceria com o privado. O importante é que se em algum instante o parceiro desistir de investir no Brasil, o registro ficará com o laboratório público, produzindo aqui, Qualquer variação do dólar não vai afetar a distribuição desses medicamentos aqui em nosso país”, concluiu Alexandre Padilha.
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