Nem mesmo a morte separou: esqueletos da Idade Média são encontrados de mãos dadas.
Ao
escavar em um cemitério na cidade de Cluj-Napoca (Romênia), uma
Equipe de
arqueólogos se depararam com algo inusitado: dois esqueletos, um de
homem e outro de mulher,
enterrados de mãos dadas, uma possível
transgressão da clássica sentença “até que a morte
os separe”.
“É um caso estranho, uma espécie de ‘Romeu e Julieta’”, explica Adrian Rusu, líder da equipe. Ao contrário dos personagens de Shakespeare, entretanto, o casal romeno aparentemente não cometeu suicídio. “O homem parece ter morrido acidentalmente, já que o (osso) esterno foi quebrado por um objeto contundente (não afiado)“.
Não foi encontrada uma explicação física para a morte da mulher, o que leva a crer que ela morreu de derrame ou de ataque cardíaco – ou, se quisermos manter o romantismo, de “tristeza”.
De acordo com informações veiculadas pelo jornal romeno Adevarul, o casal teria vivido entre 1450 e 1550.
No
inicio desse período, o cemitério fazia parte
de um monastério dominicano (e, caso o casal tivesse
cometido suicídio, algo considerado um pecado, não teria sido
enterrado lá) e, tempo depois, foi “secularizado” e passou a
integrar uma escola de
música.
Próximo ao local, também foi encontrado o esqueleto de uma criança, mas ainda não se sabe se há alguma relação com o casal.
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