Assalto ao BB: De quem é a culpa?
No dia 03 de setembro
2013, há quase 02 anos a população de Venturosa se deparava com uma ação
criminosa na qual o intuito era explodir e roubar a Agência do BB (Banco do
Brasil), pessoas foram feitas reféns e explosões marcaram a madrugada daquela
terça-feira.
Passado cerca de 2 anos,
Venturosa reviveu o drama novamente, quando pela a incrível coincidência também
na madrugada desta ultima terça-feira 04 de agosto, bandidos surpreenderam
inesperadamente toda cidade; com tiros e explosões abalaram a estrutura do
banco e os nervos da população. Nas redes o assunto não era outro: Estão
assaltando o Banco do Brasil, rapidamente a notícia se espalhou. A tentativa do
assalto não foi diferente da ultima vez, pessoas foram feitas reféns, mas desta
vez pelo que se ouve falar, a ação não deu certo e nada foi levado da agência,
ficando apenas o prejuízo causado pela explosão.
Após o ocorrido, pessoas
se aglomeravam para ver os estragos deixados pela quadrilha, passando algumas
horas, era nítido a indignação das pessoas nas redes sociais, algumas colocavam
a culpa na Polícia, outras começaram a levantar a tese de que a cidade
necessitava de um efetivo policial maior, tema este no qual eu também defendo.
Em relação à culpa ser da Polícia, eu tenho a
seguinte linha de pensamento:
Um dos problemas mais
crescente do Brasil de hoje é sem sombras de dúvidas, a questão da segurança
pública que sempre deixa a desejar aos anseios da população, uma vez que em
todos os lugares a violência e a criminalidade aumentam em proporções
imensuráveis e de maneira incontrolável pelo poder público.
Aos olhos do povo, parece
ser a Polícia a exclusiva responsável pela segurança da sociedade, quando na
verdade tem essa instituição exclusivamente à função mais árdua de todas, uma
vez que atua na linha de frente do combate e prevenção ao crime, e na execução
das leis, a fim de torná-las efetivas ao exigir o cumprimento das regras
sociais e solucionar os seus conflitos. A eficácia do trabalho policial está
fortemente ligada ao bom relacionamento entre cidadãos e policiais. Um deve ver
e sentir o outro no valor da amizade, como artifício de apoio, de confiança nos
seus recíprocos atos. Os policiais dependem da iniciativa e do auxílio das
pessoas e estas dependem da assistência dos policiais.
Portanto existindo
mudanças nessas visões errôneas para que exista uma maior união e
interatividade entre o povo e a sua Polícia. Para que haja confiança do cidadão
nas ações da Polícia. Para que a população tenha a Polícia como sua amiga, como
sua aliada no combate ao crime e no cumprimento das leis.
Para finalizar, é
necessário que a própria sociedade reconheça e se engaje na nossa luta pelo
resgate da compostura perdida por estes profissionais, a dignidade relacionada
principalmente a salários condizentes com a importância da árdua missão
policial, e assim então, estimular ainda mais o bom profissional. Enfim, desta
forma teremos uma segurança pública mais real, mais eficaz e satisfatória aos
anseios da própria população.
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