Massacre na Síria: EUA se preparam para ação militar afirma secretário de Defesa.
Chuck Hagel falou que o Pentágono moveu forças para
possível ação.
Obama pediu 'opções' caso decida pela
retaliação após ataque, disse.
O Pentágono mobiliza
forças para uma possível ação militar contra a Síria caso o presidente Barack
Obama decida por esta opção, revelou nesta sexta-feira (23/08), o secretário
americano de Defesa, Chuck Hagel.
Após
apelos para uma intervenção militar após o suposto ataque com armas químicas
por parte do regime sírio esta semana, os comandantes americanos iniciaram uma
gama de 'opções' para o caso de Obama decidir lançar um ataque contra o regime
de Damasco, disse Hagel à imprensa a bordo de um avião a caminho da Malásia.
Hagel,
que não revelou qualquer detalhe sobre o posicionamento das tropas, contou
ainda que 'o departamento de Defesa tem a responsabilidade de prover ao
presidente opções para todo tipo de contingência'.
'Obama
solicitou opções ao departamento de Defesa. Como sempre, o departamento de
Defesa está preparado para proporcionar todas as opções para todas as
contingências ao presidente dos Estados Unidos', destacou Hagel.
De
acordo com um funcionário do Pentágono, a Marinha americana manteve no Mediterrâneo
um quarto destróier equipado com mísseis de cruzeiro, o USS Mahan, que ficará na
VI Frota e não retornará ao porto de Norfolk.
A
princípio, o USS Mahan seria substituído pelo USS Ramage na VI Frota, que agora
terá quatro destróiers - Gravely, Barry, Mahan e Ramage - equipados com dezenas
de mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Este
reforço permite ao Pentágono agir com mais rapidez caso Obama decida por uma
ação militar contra Damasco.
Divergências:
A imprensa americana tem divulgado divergências dentro do governo sobre os
riscos de outra intervenção militar dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Obama
classificou ainda na sexta-feira (23/08) ser muito preocupante a possibilidade
de o regime sírio ter usado armas químicas: 'o que temos visto indica que é
claramente um grande evento, de muita preocupação, e nós já estamos em contato
com toda a comunidade internacional'.
Na
quarta-feira(21/08), o Exército sírio efetuou uma ofensiva contra os redutos
rebeldes de Ghuta oriental e Mouadamiyat al-Sham, localizados, respectivamente,
na periferia leste e oeste de Damasco, deixando um número de vítimas ainda
indeterminado.
A
oposição acusou o regime de utilizar gases tóxicos contra civis nos subúrbios
da capital, em um ataque que deixou 1.300 mortos, o que é negado
categoricamente pelo governo sírio.
O
Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que se baseia em uma ampla
rede de ativistas e médicos em todo o país, registrou 170 mortes na região, e
não confirmou o uso de armas químicas.
A
ONG, entretanto, indicou que o regime teria bombardeado de forma sistemática a
zona citada entre quarta e quinta-feira.
Uma
eventual intervenção militar na Síria é rejeitada por Moscou, um tradicional
aliado de Damasco, que considera o 'uso da força inaceitável'.
A
Rússia reagiu assim à posição do ministro francês das Relações Exteriores,
Laurent Fabius, que declarou que, se o uso de armas químicas pelo regime sírio
for comprovado, será mais que necessário 'uma ação que pode assumir a forma de
uma reação de força'.
O
ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, reiterou também nesta
sexta que o atentado de quarta-feira foi sim 'um ataque químico do regime de
Assad'.
A
Suécia também manifestou sua certeza quanto a autoria do ataque e o uso de
substâncias tóxicas.
O Pentágono mobiliza
forças para uma possível ação militar contra a Síria caso o presidente Barack
Obama decida por esta opção, revelou nesta sexta-feira (23/08), o secretário
americano de Defesa, Chuck Hagel.
Após
apelos para uma intervenção militar após o suposto ataque com armas químicas
por parte do regime sírio esta semana, os comandantes americanos iniciaram uma
gama de 'opções' para o caso de Obama decidir lançar um ataque contra o regime
de Damasco, disse Hagel à imprensa a bordo de um avião a caminho da Malásia.
Hagel,
que não revelou qualquer detalhe sobre o posicionamento das tropas, contou
ainda que 'o departamento de Defesa tem a responsabilidade de prover ao
presidente opções para todo tipo de contingência'.
'Obama
solicitou opções ao departamento de Defesa. Como sempre, o departamento de
Defesa está preparado para proporcionar todas as opções para todas as
contingências ao presidente dos Estados Unidos', destacou Hagel.
De
acordo com um funcionário do Pentágono, a Marinha americana manteve no Mediterrâneo
um quarto destróier equipado com mísseis de cruzeiro, o USS Mahan, que ficará na
VI Frota e não retornará ao porto de Norfolk.
A
princípio, o USS Mahan seria substituído pelo USS Ramage na VI Frota, que agora
terá quatro destróiers - Gravely, Barry, Mahan e Ramage - equipados com dezenas
de mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Este
reforço permite ao Pentágono agir com mais rapidez caso Obama decida por uma
ação militar contra Damasco.
Divergências:
A imprensa americana tem divulgado divergências dentro do governo sobre os riscos de outra intervenção militar dos Estados Unidos no Oriente Médio.
Obama
classificou ainda na sexta-feira (23/08) ser muito preocupante a possibilidade
de o regime sírio ter usado armas químicas: 'o que temos visto indica que é
claramente um grande evento, de muita preocupação, e nós já estamos em contato
com toda a comunidade internacional'.
Na
quarta-feira(21/08), o Exército sírio efetuou uma ofensiva contra os redutos
rebeldes de Ghuta oriental e Mouadamiyat al-Sham, localizados, respectivamente,
na periferia leste e oeste de Damasco, deixando um número de vítimas ainda
indeterminado.
A
oposição acusou o regime de utilizar gases tóxicos contra civis nos subúrbios
da capital, em um ataque que deixou 1.300 mortos, o que é negado
categoricamente pelo governo sírio.
O
Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que se baseia em uma ampla
rede de ativistas e médicos em todo o país, registrou 170 mortes na região, e
não confirmou o uso de armas químicas.
A
ONG, entretanto, indicou que o regime teria bombardeado de forma sistemática a
zona citada entre quarta e quinta-feira.
Uma
eventual intervenção militar na Síria é rejeitada por Moscou, um tradicional
aliado de Damasco, que considera o 'uso da força inaceitável'.
A
Rússia reagiu assim à posição do ministro francês das Relações Exteriores,
Laurent Fabius, que declarou que, se o uso de armas químicas pelo regime sírio
for comprovado, será mais que necessário 'uma ação que pode assumir a forma de
uma reação de força'.
O
ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, reiterou também nesta
sexta que o atentado de quarta-feira foi sim 'um ataque químico do regime de
Assad'.
A
Suécia também manifestou sua certeza quanto a autoria do ataque e o uso de
substâncias tóxicas.
Nenhum comentário
Comente aqui a sua opinião sobre a matéria ou sobre o Blog: