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Bombardeios com armas químicas matam 1.300 pessoas na Síria



Os bombardeios com armas químicas na Síria permanecem intensos. Os ataques concentram-se nos arredores da capital Damasco. Para se ter uma idéia da gravidade do problema, só nestes dois últimos dias, já foram mortas cerca de 1.300 pessoas, incluindo crianças. Civis acusam o presidente Bashar Al Assad de ser o responsável pela tragédia.
A Comissão Geral da Revolução Síria, organização não governamental, destacou que os bombardeios atingiram Muadamiya e Guta, na periferia de Damasco. Também foi atingido o bairro de Al Qabun. Os comités de coordenação local, que apoiam a oposição, informaram que houve bombardeios com artilharia pesada em outras áreas, como Jan Sheij e Daraya.
A organização Exército Livre Sírio (ELS), que também apoia a oposição, domina áreas próximas a Damasco. O governo sírio lançou na última quarta-feira (21) uma operação sobre bairros dos arredores da capital, controlados pela oposição, e desmentiu que tenha utilizado armas químicas, conforme denunciado.
A Coligação Nacional Síria, que atua em favor da oposição, denunciou que pelo menos 1.300 pessoas morreram na última quarta-feira. Atualmente, na Síria, há uma missão de peritos das Nações Unidas destinada a investigar três casos de ataques químicos.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu na quarta-feira à noite, mas não conseguiu chegar a acordo para pedir formalmente uma investigação sobre o ataque químico denunciado nessa quarta-feira pela oposição síria.
Desde o início dos confrontos na Síria, em março de 2011, morreram mais de 100 mil pessoas e aproximadamente 7 milhões de sírios precisam de ajuda humanitária de emergência, de acordo com balanço da ONU. Os confrontos foram deflagrados pela disputa política entre a oposição e o presidente Bashar Al Assad, que é pressionado a deixar o poder, mas resiste.
 





Fonte: Folha de PE

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