Conheça a versão original do conto: A Cinderella
Começamos
hoje uma série de versões originais dos contos de fadas. Ao longo do tempo
foram se modificando até chegar ao que são hoje. Confira a história da
Cindarella e descubra que ela não é tão boazinha assim...
Na
história que conhecemos, a nobre e bondosa Cinderella é obrigada a realizar os
serviços domésticos dia e noite por sua madrasta má. Graças à fada madrinha,
ela vai ao baile real, conhece o príncipe, mas precisa ir embora antes da meia-noite.
Quando foge às pressas, derruba um sapatinho de cristal, que o príncipe usa
para encontrá-la. E todos vivem felizes para sempre.
O
interessante é que Cinderella é uma das histórias com mais versões mundo afora,
incluindo uma Cinderella chinesa de 850 d.C. (que tem um enorme peixe dourado
como fada-madrinha), chamada Yeh-Hsien. Aliás, a versão mais antiga – a história
de Rhodopis, praticamente idêntica à Cinderella moderna – foi escrita no século
I a. C., por Stabo.
A
versão mais próxima da que conhecemos é de Charles Perrault, que incluiu a
carruagem de abóbora e os sapatinhos de cristal.
Nas
versões mais antigas da história, Cinderella não é tão boazinha assim. Na
realidade, ela assassinava a sua primeira madrasta para que seu pai pudesse se
casar com a empregada – que depois, viria a se tornar a “madrasta má”.
Além
disso, a história é mais violenta. Quando o príncipe chegava à casa de
Cinderella para calçar o sapatinho nas moças, as irmãs malvadas mutilavam os
próprios pés, cortando os dedos e os calcanhares, para tentar enganá-lo. Diante
da falsidade delas, passarinhos entravam pela janela e bicavam seus olhos, até
elas ficarem cegas. Nossa!
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