EMPRESA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS: Funcionários dos Correios aderem à greve em Pernambuco.
Os funcionários dos Correios em Pernambuco resolveram
aderir à greve que a categoria começou em cinco estados brasileiros. A decisão
foi tomada em assembleia encerrada na noite desta quinta-feira (12/09) , e vale
a partir das 8h desta sexta-feira (13). Os trabalhadores já estão de braços
cruzados nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Tocantins.
Segundo Jorge José Santos, diretor do
Sindicato do Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Pernambuco
(Sintect-PE), cerca de 2 mil trabalhadores devem cruzar os braços, em uma decisão
que deve parar 80% da categoria no estado. "Vamos parar por tempo
indeterminado. Os serviços de entrega e a parte operacional das agências serão paralisados",
informou o dirigente.
Entre as reivindicações, os funcionários querem um
reajuste de 10% no piso salarial da categoria, reposição da inflação, aumento
real de 6% e a manutenção do atual convênio médico. "houve poucos avanços
nas negociações. Mais do que a questão salarial, o que necessitamos é a
manutenção do plano de saúde como ele sempre foi, sem desconto mensal", comenta
Santos.
Em Pernambuco, os Correios conta atualmente e
aproximadamente com 3.900 funcionários ecetistas. "necessitamos de mais
pessoas para a área operacional. Faz parte do pleito nacional a questão da
contratação. Se você for analisar os correios do exterior, eles têm mais
funcionários do que nós. A França, que é muito menor em área, possui mais
funcionários. Além disso, solicitamos a questão de segurança nas agências.
Temos uma que foi assaltada seis vezes, em seis meses", ressalta o
diretor.
Através da nota, a assessoria de imprensa dos
Correios em Pernambuco notificou que está adotando ações
preventivas, a fim de que o serviço seja mantido durante a paralisação dos
trabalhadores, e que está aberto a negociações. Os Correios afirmaram ter
oferecido um reajuste de 5,27% sobre salários e benefícios, além de manutenção
dos benefícios constantes no acordo vigente, adicionando assistência Médica/Hospitalar/odontológica.
Também de acordo com a nota, o impacto dos itens econômicos das entidades
sindicais é impraticável, sendo maior que a arrecadação da instituição.
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