IDHM 2013: Ranking das melhores e piores cidades de Pernambuco

Foi divulgado nesta segunda-feira(29) o novo Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Os indicadores mostraram um grande avanço no país, pois o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) pulou de 0,493 em 1991 para 0,727 em 2010, registrando um crescimento de 47,8%, colocando o Brasil numa área bastante positiva que foi considerado pela ONU como uma evolução impressionante.

O nosso Estado também cresceu, subiu de 0,440 em 1991 para 0,673 em 2010. O índice estuda diversas dimensões dos marcadores da expectativa de vida, educação e renda. E é mensurado numa escala de 0 a 1, considerando o número 1 como o mais avançado. A escala é conceituada em cinco faixas: muito baixo (de 0,000 a 0,499); baixo (0,500 a 0,599); médio (0,600 a 0,699); alto (0,700 a 0,799); e muito alto (0,800 a 1,000).

Pernambuco saiu na faixa muito baixo e passou para a faixa médio. No ranking estadual, o arquipélago de Fernando de Noronha lidera a lista, seguido pela a capital Recife. Confira a lista das cidades de IDHM mais e menos elevados do estado:

        Com renda per capita de R$ 1034,14, Fernando de Noronha tem uma expectativa de vida de 75,36 anos e um IDHM educação de 0.748. A capital pernambucana tem uma renda per capita média de R$ 1.144,26, com expectativa de vida de 74.50 anos e IDHM educação de 0.698. A renda per capita média olindense é de R$ 640,13 e expectativa de vida de 75.16 anos. O IDHM educação para Olinda é de 0.675. Manari, município pernambucano com o menor índice do Estado, tem uma renda per capita de R$ 155.49, expectativa de vida de 65,89 anos e IDM educação de 0.354. A cidade é a única de Pernambuco com a faixa de desenvolvimento humano considerada muito baixo para os padrões da pesquisa.

O estudo foi realizado em uma parceria com o Pnud Brasil, Fundação João Pinheiro e o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e leva em consideração os critérios da ONU (longevidade, educação e renda da população). Os dados são referentes ao Censo do IBGE de 2010, mas foram compilados em 2013.

Fonte: Folha de Pernambuco