Morador de uma cidade do interior de São Paulo descobre Fóssil de Dinossauro.
Um objeto que aflorava em uma rocha na beira de um riacho chamou a atenção de Sérgio Bispo, morador da pequena Álvaro de Carvalho, cidade com cerca de 5 mil habitantes no interior de São Paulo. Quando visitou o Museu de Paleontologia de Marília, tempos depois, viu que o tal objeto se parecia muito com os fósseis de dinossauro naquele lugar expostos.
Após uma visita ao sítio, o coordenador da instituição, William Nava, deu o veredicto: o que Bispo havia encontrado era realmente um fóssil de dinossauro que viveu na região em algum momento do período Cretáceo, entre 65 milhões e 80 milhões de anos atrás.
De acorco com Nava, Bispo esteve no museu em dezembro, quando contou ter visto alguma coisa parecida com um osso preso em uma pedra. A rocha, que fica dentro de uma fazenda de café de Álvaro de Carvalho, está próxima à nascente de um riacho que deságua no Rio Paraná. O pesquisador decidiu conferir pessoalmente, pois a descrição realmente conferia com a de um fóssil.
Durante três dias, Nava escavou o local, com a ajuda de Bispo, para retirar o fóssil incrustado. “Removemos com martelo e picareta; a rocha era bastante resistente”, conta o pesquisador. O alto teor de carbonato de cálcio, segundo ele, ajudou para que o osso se transformasse em fóssil.
“Pela aparencia deste fóssil, atribuo a um titanossauro, só não dá para precisar que parte do esqueleto é. Uma das extremidades está conservada e a outra não”, contou Nava. O osso tem cerca de um metro de comprimento.
Segundo o paleontólogo Max Cardoso Langer, professor da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia, a região do oeste paulista, onde foi feita a descoberta, é caracterizada pela presença de rochas cretáceas com vestígios de dinossauros.
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