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Copa das Confederações: Salvador tem o pior desempenho das cidades-sede



A NTU - Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano apresentou nesta quinta-feira (4) o relatório de avaliação do desempenho das cidades-sede da Copa das Confederações quanto ao desempenho da mobilidade urbana durante a realização do evento que durou 15 dias. Cada sede foi avaliada com um desempenho numa escala de: péssimo, ruim, regular, satisfatório, bom, ótimo e excelente. Nenhuma das sedes recebeu a nota máxima “excelente”, mas também nenhuma recebeu a pior  “péssimo”. Entre as seis cidades, Salvador foi teve a pior avaliação, sendo a única a receber “regular”. Os jogos avaliados foram os seguintes:  (15/06)Brasília –Brasil x Japão, (19/06) Recife – Itália x Japão, (26/06) Belo Horizonte  – Brasil x Uruguai, (27/06) Fortaleza – Espanha x Itália, (30/06) Salvador – Uruguai x Itália, e (30/06)Rio de Janeiro –Brasil x Espanha.

Ranking
1° Rio de Janeiro/RJ , Fortaleza/CE, Belo Horizonte/MG – Conceito: BOM
4° Recife/PE, Brasília/DF – Conceito: SATISFATÓRIO
6° Salvador/BA – Conceito: REGULAR

Confira o conceito e a analise de casa sede:
Salvador/BA
Desempenho: Regular. Falta de organização e de prioridade ao transporte público prejudicaram o desempenho.
Boas práticas: utilização do potencial do transporte público convencional.
Potencial para melhorias: gestão das obras; sistema de informação ao usuário; acessibilidade; e conflito entre os modos de transporte.
Risco para o legado: a inexistência de projetos de grande porte para Salvador implica na adoção de uma grande quantidade de intervenções operacionais e pontuais.

Brasília/DF
Desempenho: satisfatório. Esquema especial permitiu acesso eficiente ao estádio e Fan Fest.
Boas práticas: serviço de ônibus especial com bolsões de estacionamentos; gerenciamento da capacidade do sistema viário; e utilização do potencial do transporte público convencional.
Potencial para melhorias: expansão do serviço executivo; sistema de informação; gestão de obras; e esquema operacional dos especiais.
Riscos para o legado: indefinição e falta de planejamento; mesmo obras de baixa complexidade (ciclovias) não foram concluídas; e instabilidade institucional.
Recife/PE
Desempenho: satisfatório. Mudanças no esquema operacional permitiram o atendimento ao público.
Boas práticas: perceptível evolução no esquema operacional e capacidade de adaptação às demandas.
Potencial para melhorias: acessibilidade; planejamento operacional; maior utilização do transporte público por ônibus; e sistema de informação ao usuário.
Risco para o legado: elevada oferta de estacionamento para transporte individual e conscientização da população para utilização do transporte público.
Belo Horizonte/MG
Desempenho: Bom. Transporte público não foi suficiente para atender a demanda.
Boas práticas: potencial de atendimento do serviço especial por ônibus; não incentivo ao uso do transporte individual; e serviço executivo do aeroporto ao estádio.
Potencial para melhorias: gestão de obras; sistema de informação ao usuário; e implantação do sistema Park & Ride.
Risco para o legado: atrasos na entrega dos sistemas BRT.
Fortaleza/CE
Desempenho: Bom. Transporte público foi suficiente para atender a demanda.
Boas práticas: mínima interferência na operação; serviços especiais de ônibus; e utilização do potencial transporte público convencional.
Potencial para melhorias: gestão de obras.
Risco para o legado: atrasos na entrega dos corredores de ônibus.
Rio de Janeiro/RJ
Desempenho: Bom. Esquema especial permitiu acesso eficiente ao estádio e Fan Fest
Boas práticas: utilização do potencial do transporte público convencional; e investimento na criação de uma rede integrada de transporte metropolitano.
Potencial para melhorias: maior utilização do transporte público por ônibus, permitindo a maior flexibilização do acesso ao evento.
Risco para o legado: dependência do metrô como principal acesso.
         

Fonte: G1

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