Após TelexFree, BBom tem contas bloqueadas
Após a TelexFree, a Justiça Federal bloqueia as
contas da BBom por suspeita de ser mais uma pirâmide financeira. A empresa que
conta com cerca de 300 mil associados comercializam produtos e serviços por
meio de marketing multinível (modelo de varejo que premia os vendedores que
atraem outros vendedores para a rede) tendo como principal serviço o
rastreamento de veículos. Para associasse, a empresa cobra dos revendedores
taxas de adesão que variam de R$ 600 a R$ 3 mil.
De
acordo com uma nota divulgada no site do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, a juíza substituta da 4ª Vara
Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, considera que os pagamentos
feitos a cada participante da rede "depende exclusivamente do recrutamento
feito por ele de novos associados". Também em nota, a juiza apontou como
evidência o fato de que o rastreador de automóveis comercializado pela BBom não
tem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Os responsáveis pela empresa negam irregularidades e entraram com um
mandado de segurança contra a decisão que, na última segunda-feira, manteve o
bloqueio. O jeito agora é esperar, e torcer para que
nenhum consumidor seja prejudicado.
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